Bacanal de Anjos
Os vícios que negligenciam
A inocência que decaiu
Na onda das mais puras
Almas em êxtase.
No mausoléu de Teresa
Das chamas negras do júbilo
Aquecidas pelos sorrisos loucos
De carnes imaculadas fervendo.
Asas em espasmos que chicoteiam
O vento que geme na euforia
O qual nunca terá seu perdão
Da perversidade cega em paixão.
Lúcio Alves
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