domingo, 10 de junho de 2012



Sonhos e Ironia

Durante os meus sonhos
Pelas calhas da imaginação
Eu caminhava em harmonia
Até que tudo se tornou ironia.

As marés de aconchego,
viraram um sôfrego
A companheira areia,
isolou-se feito deserto
A noite amena,
tornou-se gélida
O platino estrelar,
ficou-se estúpido
E o reluzente luar,
passou a ser soturno.

Meu céu empalideceu
Meu sonho desvaneceu
A um pesadelo,
À realidade.

                                                                         Lúcio Alves

Um comentário:

  1. Putz... muito show seu blog, encontrei ele por acaso, já li quse todas suas poesias, você escreve muito bem mesmo, eu te entendo, também adoro escrever. Mereceu ser salvo nos meus favoritos!
    J.H

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